FARMACÊUTICOS NA LINHA DE FRENTE DO COMBATE À DENGUE

Com a chegada do período chuvoso, aumentam os riscos de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Diante deste cenário, a participação ativa dos farmacêuticos é essencial no combate e na prevenção desta doença que afeta milhares de brasileiros anualmente.

A dengue é uma doença febril aguda, causada por um vírus, transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti. Existem quatro sorotipos conhecidos do vírus da dengue, cada um capaz de causar desde formas leves da doença até condições mais graves, como a dengue hemorrágica.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, náuseas e, nos casos mais graves, sangramentos e problemas gastrointestinais. O reconhecimento precoce desses sintomas é crucial para o tratamento adequado e pode ser um diferencial na condução da recuperação mais ágil, prevenindo formas mais graves da doença.

Farmacêuticos, sendo frequentemente o primeiro ponto de contato nos cuidados de saúde, desempenham um papel vital na educação da comunidade sobre as práticas de prevenção. Estes profissionais podem orientar sobre a eliminação de possíveis criadouros do mosquito e sobre a importância da hidratação e do uso correto de medicamentos que não agravem os sintomas, como a recomendação de evitar anti-inflamatórios e aspirinas, que podem aumentar o risco de sangramentos.

Além disso, os farmacêuticos podem auxiliar na identificação de sinais de alarme que exijam encaminhamento médico imediato, contribuindo significativamente para a redução de complicações e mortalidade associadas à dengue.

Com a habilidade de realizar testes rápidos para detecção do vírus em muitas farmácias, o papel desses profissionais se expande ainda mais, oferecendo uma ferramenta valiosa para o diagnóstico precoce e monitoramento da doença na população.

A participação dos farmacêuticos na luta contra a dengue é um exemplo eloquente de como o engajamento comunitário e a educação em saúde podem fortalecer as estratégias de saúde pública, ressaltando a importância da vigilância contínua e da prevenção como as melhores formas de combate a esta doença que tanto impacta a saúde pública no Brasil.

Fonte:  Sindicato dos Farmacêuticos.