Proposta de patrões aumenta plantões, reduz salários e é rejeitada pelos farmacêuticos

A Convenção Coletiva de Trabalho dos Farmacêuticos foi a pauta da reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 08 de junho, entre representantes do sindicato patronal dos hospitais, do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato) e dos estabelecimentos de saúde privados do Estado. O foco principal da negociação foi quanto à quantidade de plantões a ser cumpridos pelos farmacêuticos nesses estabelecimentos.

O sindicato patronal quer aumentar de 13 para 15 plantões mensais, e ainda, propõe o valor de R$ 190,00 para cada plantão extra prestado. Ambas as propostas foram rejeitadas pelos farmacêuticos.

“O pedido do sindicato patronal apresenta dois problemas. O primeiro é extrapolar jornada de trabalho de 44 horas semanais. E o segundo é a redução do salário. Ambas as situações prejudicam o profissional farmacêutico que perderá direitos adquiridos”, explicou o presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Rocha que considerou a reunião infrutífera.

Diante do impasse, o Sindifato já enviou ao Ministério do Trabalho um pedido de mediação e agora aguarda o agendamento da mesma. “Acreditamos que o mediador, enquanto defensor dos direitos do trabalhador, advogue a nosso favor, uma vez que a proposta do sindicato patronal configura evidente  descumprimento de leis trabalhistas”, complementa o presidente.

O sindicato patronal foi representado por Maria Lúcia Machado de Castro, Thiago Figueiredo, Sidney Barbosa e Tamyres Paula Santos.

Já o Sindifato foi representado pelo próprio presidente Pedro Henrique, além do diretor-secretário Renato Soares Pires Melo, pelos  farmacêuticos Amanda Carolyne de Moura, Lindon Johnson Madalena e pelo assessor jurídico, Denis Rodrigo Ghisleni.