SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS DO TOCANTINS REQUER CONTINUIDADE EM PROCESSO DE MEDIAÇÃO COM GRANDES REDES DE FARMÁCIA

Diante da ausência de respostas pelas grandes redes de farmácia, o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato) apresentou uma solicitação para continuar com o procedimento de mediação junto ao Ministério do Trabalho. O objetivo é resolver pendências relacionadas ao descumprimento da convenção coletiva de trabalho na categoria.

Em agosto deste ano, representantes da rede Pague Menos solicitaram uma reunião com a diretoria do Sindifato para discutir tais pendências. Como um gesto de boa fé e na expectativa de uma negociação efetiva, o Sindifato solicitou ao Ministério do Trabalho a suspensão temporária do processo de mediação. No entanto, até o momento, a rede Pague Menos não apresentou qualquer resposta ou solução, deixando os profissionais em uma situação de incerteza.

Paralelamente, um processo similar envolvendo a rede Drogasil está em andamento. A empresa já foi notificada para apresentar defesa administrativa pelas denúncias de descumprimento de norma coletiva.

“A mediação administrativa é uma etapa crucial e precisa ser cumprida, uma vez que a Justiça do Trabalho tem questionado os sindicatos de trabalhadores sobre se houve ou não tentativa de negociação por procedimento administrativo antes de se resolver pela instauração do processo judicial”, afirma Renato Soares Pires Melo, presidente do Sindifato.

De acordo com Melo, a ausência de respostas das empresas apenas confirma as denúncias feitas pelo sindicato. “Ao identificar o erro, o que é comum, os empregadores de boa-fé tratam de resolver a pendência. Infelizmente, isso não aconteceu nestes casos”, lamenta o presidente.

O Sindifato agora aguarda o agendamento da audiência de mediação pelo Ministério do Trabalho e Previdência, na esperança de que os problemas sejam finalmente resolvidos e que se restabeleça a justiça para os farmacêuticos do Tocantins.

A falta de resolução por parte das grandes redes de farmácia não apenas tensiona as relações trabalhistas, mas também coloca em risco a qualidade do serviço oferecido ao público, ampliando a preocupação sobre o bem-estar dos farmacêuticos e dos consumidores do estado.

Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos.